O direito virou dever e o sonho, incredulidade
De dois em dois anos as pessoas são obrigadas a votar e esta pode ser a única forma de tirar o brasileiro de casa no dia da eleição. O voto virou um “Ai que droga, vou perder minha praia de domingo!”.
Isso nos leva a pensar: “O que foi feito daqueles que lutaram tanto na ditadura militar?”. A luta pelo voto era o único consenso entre toda a oposição à ditadura. De Liberais a Anarquistas, todos queriam o retorno do direito de votar, o que levou a inúmeras passeatas em 1985, no movimento das “Diretas Já”. Milhões de pessoas se uniram por esse direito.
Hoje, no Brasil, a luta do povo para escolher o seu representante se tornou uma mera obrigação em escolher entre a continuidade (no poder) e a oposição. O voto se tornou uma falta de opção ou uma mercadoria. É contra essa rua sem saída que centram os nossos ideais. Queremos buscar uma terceira via, através da participatividade, conscientização e da clareza do que nos envolve.
Queremos mais que uma campanha política, queremos um movimento!
Enfim, tudo que pedimos é participação e tudo que oferecemos é representatividade.
Laila Miguez, Rumo a uma Cidade Limpa.
“Mesmo quando não há mais nada, ainda assim há esperança!”
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