21 de março de 2007

Ser Esquerda ou não? Eis a Questão!!!

Saudações Amigos!

Gostaria de agradecer a participação de todos no blog que em 3 dias deu uma visita de quase 40 pessoas!!! Fico muito feliz e mais empolgado a continuar essa jornada.

Mais falando sobre a esquerda no Brasil, hoje não sabemos quem é quem. Pois aqueles ditos de esquerda hoje no poder tem uma postura de direita, embora diga ser de centro. Isso me lembra que no Brasil existe essa divisão larga e coloca larga nisso, como a de Centro, Centro-Esquerda, Centro-direita, Extrema-esquerda e etc, por isso a fama do país do jeitinho, pois não tem uma formula própria sempre adaptando a dos outros.

Falar de esquerda no poder é nada mais que a direita, me lembrou um fato do período do Golpe da Maioridade quando Dom Pedro II assume, pois naquela época já existia um velho ditado para os movimentos políticos:

"Nada mais conservador que um liberal no poder. Nada mais liberal que um conservador na oposição.”

Esses movimentos que teoricamente seriam antagônicos, no revezar do poder assumiam o projeto político parecidos, para não dizer iguais. Claro tudo isso embaixo dos olhos do poder moderador do REI.

Poderíamos então colocar a culpa no passado? Sobre as atuais circunstâncias dos atuais partidos de esquerda que ao assumirem o poder se tornam altamente de direita e aqueles ditos de direita, tentam fazer o papel reverso tentando se vestir de esquerda?

Não sei, mas a solução para o problema talvez seja mais simples do que as pessoas imaginem, mais infelizmente as pessoas fazem disso o final dos tempos. Claro que se tivemos esse problema no passado, era para não copia-lo, como uma regra simples a seguir, era para termos aprendido com esses erros para não se errar mais.

Alguns amigos me perguntam se ainda da tempo para mudar isso, ou se conseguiremos mudar isso, e a resposta é simples: só irá mudar se quisermos, se nos movimentarmos, se nos colocarmos como reais dono da nação. Contudo ficar parado e só reclamar não adianta em nada, enquanto o mundo for mundo e coexistimos poderemos moldar as formas e ações de tudo que habita aqui.

Espero ter somado para a discussão e deixo aberto a todos para darem suas opiniões, inclusive as pessoas que quiserem podem me enviar por email coisas que querem colocar no blog.

thiago-simao@hotmail.com

Abraços e boa semana






9 comentários:

Anônimo disse...

Nao é so no Brasil que existem essas vastas denominaçoes partidarias...

Estou acompanhando as eleiçoes presidenciais aqui na França e o que mais tem sao denominaçoes do tipo "Partido de esquerda semi-liberal" ; "Partido socialista neo nao sei o que", enfim...

Sempre tera alguem com um pequeno "que" diferente...

Flavio Costa disse...

A Camille está correta. Existem diversas denominações de partidos políticos ao redor do mundo. Em alguns lugares, o que para nós se configura como esquerda, se diz direita.

O fato é que no Brasil existe apenas: governo e oposição. Simples.

O que dizer de partidos de esquerda históricos apoiando candidaturas do PSDB nas últimas eleições? Dói dizer isso, mas é fato.

E o PT, flertando de perto com Geddel Vieira Lima, um dos maiores representantes do que há de pior na política da Bahia/Brasil, agora, Ministro.

Outros nomes como José Sarney, Renan Calheiros, Michel Temer e o eterno superministro da Ditadura Militar, Delfim Netto, continuam perambulando pelo planalto com livre acesso a opiniões e consultorias pós-era FHC.

A política é feita dessa forma, no Brasil. Em troca de governabilidades, as alianças se forçam o governo da hora a engolir sapos cada vez maiores.

O governo atual já deve ter um brejo no estômago.

Unknown disse...

Bares/padarias/farmácias/templos religiosos e partidos...sempre aparecerão novos pois, a liberdade de expressão se resume a: "não gostei da cor desta parede, estou saindo e criando uma para mim! Quem for à favos, me acompanhe!"
Pronto, está formada uma nova entidade, o nome dela?!?! SOU CANHOTO MAS, ESTOU NA DIREITA!

Mib2021 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mib2021 disse...

Obrigado Camille realmente existem em outros países essas ramificações,...
Já alterei no texto.

Unknown disse...

Bom artigo Thiago, mas deve ser menor. O mundo de hoje exige que tudo seja mais sucinto. Parabéns pelo blog e conte comigo. Bemvindfo

Unknown disse...

Ser ideológico comercial, ou ideológico romântico...no fundo tudo é ideológico, histórico, não tem pra onde correr. Uma nova esquerda, ideológicva, mas com uma compreensão comercial nos assuta. como na China, ou como Zé Dirceu jogando na Bolsa.

Unknown disse...

Caro Flavio,

Parabéns!! Continue assim, é bom saber, que jovens brasileiros ainda lutam dia a dia por um Brasil mais justo e igualitário.

Um grande,

Roberto Freire

Rafael de Tarso disse...

O problema é mais embaixo. Há ainda um grande conservadorismo na forma de pensar de algumas pessoas. As instituições, a estrutura política e mesmo o apatismo e desencantamento por parte da população em relação ao tema nos fazem ainda pensar sempre em dualidades. No entanto, o acesso a diferentes fontes de informação ( não necessariamente de qualidade) somado a cultura do Prazer, do egocentrismo e da customização, ou seja o pluralismo de opções, posicionamentos e idéias, mudaram significativamente nossa forma de encarar a vida. Somos mais exigentes e menos radicais. A questão é que existem os de esquerda, existem os de direitas e diversas denominações ou idéias, concordo.Mas em relação as urgências do país ( Administrativa e Social, entre outras) quantos desses são Brasil. Quantos promovem realmente mudanças e ações significativas que contribuem para o bem da população. No caso da esquerda, qual a alternativa para a questão da miséria, da desiguladade da violência, será que não está mais que provado que por mais revolucionária que seja a divisão dos meios de produção. E ascensão da classe trabalhadora ao poder. Ainda, que Infelizmente, existe um componente humano por trás de cada cargo, cada ideologia e que a preocupação com o bem ao próximo é o último componente na concepção atual de "felicidade".
Sei que pirei um pouco, mas o que nos falta não é um norte. É olhar nas nossas ruas, bairros e partidos e perceber que existem muitas soluções, mas que estas, não precisam tem cor, sexo ou bandeira.